Por que os robôs não conseguem ultrapassar os animais?

Atualização: 26 de abril de 2024 Tags:componentesformaçãoecoeliclttecnologia

As diferenças entre a execução de robôs e animais aumentam a integração e o controle, visando o progresso na entrega, busca e tarefas perigosas.

Crédito: Unsplash / CC0 Public Domain
Crédito: Unsplash / CC0 Public Domain

Durante décadas, os engenheiros de robótica dedicaram grandes esforços e recursos financeiros significativos para desenvolver robôs capazes de andar ou correr tão proficientes quanto os animais. Apesar destes esforços, ainda é verdade que numerosos animais possuem habilidades além do alcance da robótica atual. tecnologia.

Para explorar as razões pelas quais os robôs ficam aquém dos animais e para medir a extensão desta disparidade, uma equipa colaborativa composta por cientistas e engenheiros da Universidade Simon Fraser conduziu uma análise aprofundada das diferentes facetas dos robôs em funcionamento, justapondo-os com os seus homólogos animais. . Suas descobertas foram publicadas na Science Robotics. O estudo revela que, de acordo com métricas de engenharia, os elementos biológicos exibiram desempenho inesperadamente baixo em comparação com seus equivalentes artificiais. No entanto, os animais superam os robôs na sua capacidade de integrar e controlar esses componentes.

Cada pesquisador se concentrou em um dos cinco “subsistemas” distintos integrantes da construção de um robô em funcionamento: Potência, Estrutura, Atuação, Detecção e Controle. Eles compararam meticulosamente esses subsistemas com seus equivalentes biológicos. Anteriormente, a crença predominante era que a superioridade dos animais sobre os robôs resultava da excelência dos seus componentes biológicos.

Os pesquisadores ofereceram uma perspectiva mais otimista para o campo da robótica. Eles destacaram que, considerando o tempo relativamente curto que a robótica teve para refinar a sua tecnologia, em comparação com as inúmeras gerações de animais que evoluíram ao longo de milhões de anos, o progresso foi surpreendentemente rápido.

Além de serem apenas um obstáculo de engenharia, robôs em execução proficientes apresentam inúmeras aplicações potenciais. Eles poderiam resolver questões como superar obstáculos de entrega de “última milha” em um ambiente centrado no ser humano, muitas vezes desafiador para a navegação de robôs com rodas, realizar buscas em ambientes perigosos ou gerenciar materiais perigosos. Os pesquisadores pretendem que este estudo oriente avanços futuros na tecnologia robótica, priorizando não apenas a construção de hardware superior, mas compreendendo como melhorar a integração e o controle do hardware existente.